Como sabem e na sequência do post anterior, Rui Oliveira
foi o árbitro que apitou o jogo no passado fim de semana entre a equipa
do Feirense e a equipa B do Sporting. O nível do "apitamento" foi de
tal ordem que até o calmo e ponderado João de Deus perdeu a cabeça.
Neste novo post trago mais umas novidades. Para quem ainda não viu os lances e as declarações deixo novamente o link (Cliquem aqui)
O
apitador em causa é árbitro estagiário na Liga Portuguesa de Futebol
Profissional. Apita
jogos da Segunda Liga, mas também está presente na Primeira, como quarto
árbitro. A Liga tem neste momento 12 arbitros "estagiários" e destes,
apenas 5 ficarão na primeira categoria na próxima época. Os restantes
descerão à Segunda Liga.
Rui Oliveira diz, "Todos nós, que estamos no mundo do futebol, simpatizamos por
algum clube. Isto é, eu não acredito que haja algum árbitro sem clube e eu
também tenho o meu. Infelizmente, em Portugal, temos que optar sempre por uma
vertente de não dizer qual é o clube. Esta situação acontece apenas porque
quando vamos apitar esse clube, se acontecer um
erro favorável a esse clube, as suspeitas existirão. Por forma a não ouvir
situações como: "ele fez aquilo porque é do clube A" ou "ele
errou porque é do clube B, foi para beneficiar o seu clube". E para não cairmos
nesses conflitos, a generalidade dos árbitros, e bem a meu ver, abstém-se de se
assumir.
Chegando agora a um determinado patamar, comecei a ter uma atitude um pouco mais defensiva, faz parte, embora quem está a minha volta, os meus colegas, as pessoas mais chegadas, saibam qual é o meu clube. Nós temos que nos defender, faz parte."
Chegando agora a um determinado patamar, comecei a ter uma atitude um pouco mais defensiva, faz parte, embora quem está a minha volta, os meus colegas, as pessoas mais chegadas, saibam qual é o meu clube. Nós temos que nos defender, faz parte."
Contudo, no seu facebook não tem nenhuma atitude defensiva com likes em páginas de apoio ao Benfica.
A eloquência do artista
Relativamente às criticas do adeptos: "Mas começamos a ficar vacinado contra isso. Eu costumava dizer que, por vezes, nos jogos
do campeonato distrital, se não ouvirmos aquele “barulhinho até parece
que já nem é a mesma coisa. Tem que haver nas bancadas um "burro" para dizer qualquer coisa, para animar.
Quando isto não acontece nem parece que estamos num jogo de futebol. As
bancadas também servem para descarregar as frustrações da semana e os momentos menos bons que as pessoas estejam a passar."
Como é que o artista chegou ao topo?
Presidente dos árbitros de Beja critico e revoltado
"O presidente do Conselho de Arbitragem de Beja não esconde a sua
indignação e revolta por o árbitro bejense José Dinis Gorjão ter ficado
fora do estágio para a elite. Victor Madeira sente-se enganado pelo líder da arbitragem nacional,
Vítor Pereira, num processo que já classificou como "maquiavélico".
A história conta-se com facilidade: nos exames de acesso ao referido estágio, Dinis Gorjão estava a conseguir um desempenho brilhante. Numa dessas sessões, o seu telemóvel vibrou e o árbitro de Beja rapidamente rejeitou o telefonema. Mas não se livrou de uma forte chamada de atenção. Na mesma sessão, o árbitro Rui Filipe Oliveira, do Porto, foi apanhado a copiar e não entregou o exame. No final da sessão, Dinis optou por entregar o exame e recebeu a garantia do examinador (António Montiel) que tudo estava bem.
Seguiram-se provas físicas em pista e o bejense conclui o máximo possível: 15 voltas completas. Já o árbitro do Porto não passou das 10! Dias depois, sabe-se que os dois árbitros foram igualmente penalizados e os seus exames anulados. Mas, curiosamente, acabaram por ser corrigidos. A polémica instalou-se e o presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Beja (AFB) não escondeu o seu forte protesto junto do líder da arbitragem nacional, Vítor Pereira. Este, numa visita pessoal a Beja, assumiu então que o problema seria superado.
Contudo, há cerca de um mês, o Conselho de Justiça da FPF tornou pública a sua decisão sobre o processo. Dinis Gorjão acabou afastado do estágio para a elite. Curiosamente, sendo testemunha no processo, o árbitro da Associação de Futebol do Porto, Rui Filipe Oliveira acabou por beneficiar desta decisão pois, caso Dinis Gorjão tivesse sido ilibado, ele próprio ficaria afastado do estágio. Deste modo, o juiz portuense acabou por integrar o estágio!
A história conta-se com facilidade: nos exames de acesso ao referido estágio, Dinis Gorjão estava a conseguir um desempenho brilhante. Numa dessas sessões, o seu telemóvel vibrou e o árbitro de Beja rapidamente rejeitou o telefonema. Mas não se livrou de uma forte chamada de atenção. Na mesma sessão, o árbitro Rui Filipe Oliveira, do Porto, foi apanhado a copiar e não entregou o exame. No final da sessão, Dinis optou por entregar o exame e recebeu a garantia do examinador (António Montiel) que tudo estava bem.
Seguiram-se provas físicas em pista e o bejense conclui o máximo possível: 15 voltas completas. Já o árbitro do Porto não passou das 10! Dias depois, sabe-se que os dois árbitros foram igualmente penalizados e os seus exames anulados. Mas, curiosamente, acabaram por ser corrigidos. A polémica instalou-se e o presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Beja (AFB) não escondeu o seu forte protesto junto do líder da arbitragem nacional, Vítor Pereira. Este, numa visita pessoal a Beja, assumiu então que o problema seria superado.
Contudo, há cerca de um mês, o Conselho de Justiça da FPF tornou pública a sua decisão sobre o processo. Dinis Gorjão acabou afastado do estágio para a elite. Curiosamente, sendo testemunha no processo, o árbitro da Associação de Futebol do Porto, Rui Filipe Oliveira acabou por beneficiar desta decisão pois, caso Dinis Gorjão tivesse sido ilibado, ele próprio ficaria afastado do estágio. Deste modo, o juiz portuense acabou por integrar o estágio!
Confrontado com este processo, o presidente do Conselho de Arbitragem da
AFB não esconde a sua revolta e garante que já tomou medidas concretas
para inverter a situação e repor "a verdade e a justiça" neste processo.
Mesmo que admita que a AFB não tem o peso de outras associações, como a
do Porto, por exemplo!
"Se o nosso objectivo for ter peso, então estamos a querer atingir os mesmos meios de que nos queixamos. Não queremos peso, queremos sim a verdade e a justiça. E isso, nenhum conselho de justiça, conselho de arbitragem ou mesmo a própria FPF nos retirará", garante Victor Madeira ao "CA".
Empenhado na clarificação deste processo, o líder dos árbitros baixo-alentejanos assume a sua mágoa com o comportamento do responsável nacional da arbitragem, Vítor Pereira. E também não esconde que o trabalho do antigo juiz internacional já teve melhores dias.Nesse contexto, a reacção do conselho bejense tem sido "enérgica".
Além da denúncia nacional do problema na comunicação nacional, Victor Madeira reuniu com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, num encontro onde também participaram Vítor Pereira, o secretário-geral da federação e o presidente da AFB. "Decidi desencadear todo este processo em nome de todas as pessoas que passaram pela arbitragem do distrito de Beja, que estão na arbitragem e nos que virão no futuro", salienta.Vítor Madeira revela também que "os árbitros têm dado todo o seu apoio a esta causa". E muitos deles pedem-lhe "para não desistir"!
"Recebi imensos telefonemas a dar força para continuar, pequenas associações agradeceram-me a coragem de dizer o que muitos pensam mas têm alguma reserva em denunciar", conta ao "CA".Victor Madeira admite que durante muito tempo o Conselho de Arbitragem de Beja não tenha "mostrado indignação com a força que se justifica para alterar esse trauma com que vivemos" no distrito. E a sua luta, garante, vai continuar!"
"Se o nosso objectivo for ter peso, então estamos a querer atingir os mesmos meios de que nos queixamos. Não queremos peso, queremos sim a verdade e a justiça. E isso, nenhum conselho de justiça, conselho de arbitragem ou mesmo a própria FPF nos retirará", garante Victor Madeira ao "CA".
Empenhado na clarificação deste processo, o líder dos árbitros baixo-alentejanos assume a sua mágoa com o comportamento do responsável nacional da arbitragem, Vítor Pereira. E também não esconde que o trabalho do antigo juiz internacional já teve melhores dias.Nesse contexto, a reacção do conselho bejense tem sido "enérgica".
Além da denúncia nacional do problema na comunicação nacional, Victor Madeira reuniu com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, num encontro onde também participaram Vítor Pereira, o secretário-geral da federação e o presidente da AFB. "Decidi desencadear todo este processo em nome de todas as pessoas que passaram pela arbitragem do distrito de Beja, que estão na arbitragem e nos que virão no futuro", salienta.Vítor Madeira revela também que "os árbitros têm dado todo o seu apoio a esta causa". E muitos deles pedem-lhe "para não desistir"!
"Recebi imensos telefonemas a dar força para continuar, pequenas associações agradeceram-me a coragem de dizer o que muitos pensam mas têm alguma reserva em denunciar", conta ao "CA".Victor Madeira admite que durante muito tempo o Conselho de Arbitragem de Beja não tenha "mostrado indignação com a força que se justifica para alterar esse trauma com que vivemos" no distrito. E a sua luta, garante, vai continuar!"
(2º link)
Deixo outro post dentro da mesma temática, relacionado com a forma como Fábio Veríssimo chegou a arbitro internacional. (link)
Agradecer a todos pelo apoio. Se ainda não seguem o Mister do Café nas redes sociais, podem começar já.
Link do Facebook: (cliquem)
Link do Twitter: (cliquem)
Link do Facebook: (cliquem)
Link do Twitter: (cliquem)
Muito bem! É relembrar, colocando estes links, e alertar para estas situações antes de cada jogo arbitrado por esses gatunos (Rui Oliveira, Fábio Veríssimo, etc.). E depois também. Sem misericórdia em cima dessa corja maldita.
ResponderEliminaros links do Facebook e Twitter... não estão a funcionar
ResponderEliminarpalhaçada temos que divulgar isto é assim que começam estes arbitros curruptos
ResponderEliminarpalhaçada temos que divulgar isto é assim que começam estes arbitros curruptos
ResponderEliminarEles "andem aí" como se diz em Beja!
ResponderEliminarSituação ridícula, vergonhosa. Só mesmo em Portugal, país de favores e corrupção. Tal como o Pina, sinto vergonha alheia...
Excelente blog. Serei assíduo!
ResponderEliminarEstá visto que no recrutamento dos mesmos, não é preciso que se destaquem pelos melhores motivos (boas classificações nos testes escritos e físicos, bom conhecimento das leis do jogo, etc,...) mas sim pelos piores motivos (cunhas, compadrios, tendências clubísticas, etc,...).
ResponderEliminarE começam logo a fazer curriculum com arbitragens deploráveis e habilidosas, para não dizer outra coisa.
A seguir com atenção estes "artistas" e os seus "méritos" indecentes e vergonhosos.
SL
Vocês não percebem que isto vai ficar assim durante vários anos? Estes árbitro subiram a primeira categoria com o aval do Vítor Pereira.. ou não se lembram da história do Marco Ferreira... O Carnide vai dominar com a proteção da comunicação social até que o sistema acabará por implodir
ResponderEliminarMister, não morras de amores pelo Gorjão. Digo-te, com conhecimento de causa, que também é lampião da pior espécie
ResponderEliminarJP
E passado um ano, cá estamos a comprovar qual o clube deste artista!
ResponderEliminarDevia haver uma petição para acabar com as nomeações dos árbitros! Todos que sejam contra a corrupção de certeza assinariam!
ResponderEliminarSo la vai com porrada.
ResponderEliminarhttps://www.recenseamento.mai.gov.pt/consulta.ashx
ResponderEliminarNome:RUI FILIPE DA CUNHA FOLHA OLIVEIRA
Número de Eleitor:A 3635
Freguesia / Distrito Consular: Porto > Vila Nova de Gaia > Canidelo
Gorjão pode ser lampião, mas o Rui Oliveira é Tripeiro... Mas o problema não está neles, está sim em quem os avalia. São obrigados a "lamber botas", interesses acima de tudo para progredirem nas carreiras! Têm de pagar os favores a quem os ajudou a chegarem a internacionais. Vitor Pereira foi o maior padrinho deles e agora deixou o legado ao Fontelas...
ResponderEliminarNão é tripeiro, não... O local de nascimento não quer dizer nada, pelo menos neste caso...
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