segunda-feira, 20 de junho de 2016

CONSEGUIRÁ A SELECÇÃO DERROTAR... O TREINADOR?



"FALTA QUALQUER COISA"


Falta de sorte, azar, injustiça, etc... foram, de novo(!!!), as palavras dominantes para tentar explicar a ineficácia que a selecção voltou a apresentar.

Os números foram avassaladores, as oportunidades criadas também, mas no íntimo toda a gente ficou com a sensação de que "falta ali qualquer coisa".

E é uma percepção justificada, porque foi visível que todo esse caudal atacante não era sólido, mas sim algo sofrido ou desgarrado, nalgumas vezes atabalhoado e sempre inconsequente.

Isto, afirmado assim, pode parecer um paradoxo, tal o número de oportunidades criadas, mas se revirmos o jogo, com olhos de ver, torna-se evidente, quase gritante:

Não obstante a qualidade superior inquestionável da generalidade dos nossos jogadores, a nossa equipa não tem "cola", não tem aquele "algo mais" que dá tranquilidade e consistência a tudo aquilo que agora é feito com ansiedade e em esforço.
E isso nota-se de forma bem evidente no meio campo, onde tudo se joga em qualquer partida: a parte central não funciona como devia.

O EQUÍVOCO


João Moutinho, André Gomes, ou até Renato Sanches ou Rafa, cada uma à sua maneira, com a sua experiência e nível de forma (ou falta dela), são indubitavelmente jogadores de qualidade. Uns mais sólidos, outros mais explosivos, mas não garantem a tal "cola", apenas mais individualismo.

Foi mesmo surpreendente ver João Moutinho a ser considerado o "Melhor Jogador" desta partida (no mínimo, desonesto para o guarda-redes adversário!). O seu jogo foi particularmente inconsequente, talvez mesmo a posição mais inconsequente dentro de campo em termos da tal solidez que não existiu.

E é tão surpreendente que convido todos a rever o jogo tomando particular atenção ao desempenho deste jogador. Permitirá constatar a quantidade de vezes em que se apresentou mal posicionado, escondido atrás de adversários, a optar por movimentos do tipo "passa e esconde", de braço em riste a apontar para que o portador da bola passasse para outro lado, sem se dar à recepção, sem procurar o passe e o desequilíbrio, sem pulmão para pressionar alto ou fazer mudanças na velocidade de jogo.

Foram muito visíveis as 3 ou 4 faltas que sofreu em jogadas perigosas, que podem ter tido a sua influência no prémio que recebeu, mas vistas friamente, surgiram todas de situações em que Moutinho chegou um segundo atrasado, incapaz de dar sequência aos passes "a rasgar", que pedem a ultrapassagem do adversário e a criação de desequilíbrios efectivos e não ganhar faltas parando o jogo.

Resumindo, falamos de um jogador de qualidade, mas sem forma adequada às exigências prementes da competição, sem capacidade de introduzir ou assegurar mecanismos de entrosamento, consequência e fluidez ao nosso jogo. Já foi assim no primeiro jogo, voltou a ser neste!

A culpa não é sua, nem do André Gomes, nem do William (claramente o melhor dos três!) nem dos outros, porque esse meio campo, constituído por um somatório de "nomes" individuais, resulta numa manta de retalhos, sem o entrosamento, a ligação e o entendimento necessários, que apenas vai sendo disfarçado pela óbvia qualidade intrínseca de cada um.

Adicionar qualquer jogador "avulso" a isto (João Mário, Rafa ou até Renato Sanches), não passa de uma solução "mais do mesmo", que não resolve o essencial, mas tão somente adiciona mais um elemento que "talvez" tenha algum rasgo que resolva. Em termos daquilo que se quer e precisa para termos uma verdadeira Equipa, esse caminho do "sortilégio" não serve nem é, definitivamente, competente.

UM TODO MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES


Qual é a solução, então?

Todos se lembram como Scolari reagiu à derrota de entrada do Euro 2004, colocando o "FC Porto" de Mourinho em campo, assegurando daí em diante um nível de entrosamento da equipa que acabou por "levar tudo à frente" até final.
Todos reconhecem que a superior qualidade de selecções como a Espanha e a Alemanha assenta em cima da "cola" garantida por espinhas dorsais saídas integralmente de determinada equipa de cada um desses países.
Essas "colas", esses entrosamentos, essa introdução de mecanismos de fluidez e solidez nessas equipas, conferem aquele algo mais que torna essas selecções tão capazes e consequentes.

Chega-se à selecção nacional e... esquecemos isso tudo. Vê-se, constata-se e elogia-se em relação aos outros, mas quando toca a nós... lá vem a mesquinhez e a hipocrisia da clubite.
E não é entre adeptos: é entre comentadores, supostos "experts" e toda a sorte de palradores que infectam a opinião pública. Uns por agenda, outros por mediocridade, outros ainda por cobardia, tentam esconder a evidência com a peneira que lhes convém.

E porquê?
Porque essa solução não vem dum Porto dominante, como noutras alturas, nem dos actuais Donos Disto Tudo, o Benfica.

Mas está disponível e vem do Sporting, de onde foram convocados os jogadores nucleares do melhor meio campo da Liga portuguesa.


O MEIO CAMPO "DO SPORTING"


William, Adrien e João Mário, em conjunto(!!!), jogam de olhos fechados, têm pulmão para pressionar alto durante 90 minutos, têm mecanismos estabilizados, com capacidade de criar os desequilíbrios necessários para furar os mais fechados "autocarros" e servir de forma capaz os desequilibradores da frente, soltando-os e dando-lhes produção, introduzindo consistência, consequência, tranquilidade e foco persistente a meio campo, necessário a oferecer um carácter efectivamente avassalador ao desempenho geral da equipa, sem repelões, desgarrado ou em esforço desnecessariamente sofrido, como agora.

É imperativo que, quando é feito um passe para o espaço ou a solicitar um movimento de ruptura, o colega esteja lá para o receber, porque já sabe como é e está à espera exactamente disso e não a fazer qualquer outro movimento, noutro sentido, desgarrado, como aconteceu amiúde nos dois jogos.

E esta "espinha dorsal", este meio campo "nuclear" é possível quer seja em 4-3-3, quer seja no 4-4-2 base de FS, onde o trio pode ser complementado com um criativo, como André Gomes, Quaresma ou até Rafa, a fazer de "Bryan Ruiz", tal como costumam jogar.

Isto é tão óbvio que ontem havia muitos milhares de portugueses a indignar-se nas redes sociais por não estar a acontecer (benfiquistas incluidos - lampiões obviamente que não!), desesperando pelas substituições, esperando que Fernando Santos, nalgum lampejo de inteligência, tivesse lançado em primeiro lugar Adrien para o lugar de Moutinho e de seguida João Mário para o lugar de André Gomes ou de algum dos criativos, Nani ou Quaresma, colocando um "E" grande na equipa.


UM TREINADOR EM NEGAÇÃO E A CONVERSA DO COSTUME


Mas não. Fernando Santos voltou a mexer tarde e muito mal, preferindo manter a manta de retalhos ou até piorando-a e tornando-a ainda mais desgarrada. Quando se esperava que fosse o elemento que tratava de garantir a coesão e fluidez que é necessária, não só não o fez no primeiro jogo, como não fez no início do segundo jogo, como insistiu no erro e até o piorou com as mexidas a destempo que fez, constituindo-se como um verdadeiro obstáculo, senão mesmo o principal, ao melhor desempenho da selecção.

João Mário foi efectivamente lançado para o lugar de Quaresma, mas Adrien não passou do aquecimento. E as consequências foram óbvias: tivemos que assistir ao sofrimento de ver mais do mesmo no geral, ou nalgumas situações JM e William a ensaiarem as famosas e letais triangulações sem que depois aparecesse o terceiro elemento ou vértice que permitiria furar o autocarro e soltar uma entrada letal no corredor sobre a área, apanhando o adversário em desequilíbrio e criando o espaço necessário a uma finalização mais assertiva e sem ansiedade.

Não se trata de uma solução "divina" ou "garantida", como nenhuma é, mas apenas de uma opção pela competência.
Os espanhóis já o perceberam há muito tempo e, desde que apostaram nisso, nunca mais largaram, e os alemães nem pestanejam em adoptar esse princípio, tal é a sua obsessão e intransigência com a questão organizativa e estrutural. Em ambos os casos assistimos a "todos que são mais que as partes, constituindo verdadeiras equipas, entrosadas e oleadas e com os resultados que estão à vista: entre os dois, estão os vencedores de todos os títulos mais recentes!

Mas por cá, "aqui d'el Rei", que são o meio campo do Sporting, ou melhor, não são o meio campo do benfica, por isso... nem pensar.
E não faltarão as conhecidas verborreias retóricas do nacional-lampionismo, a atirar-se à forma para tentar negar o conteúdo - "Ah, e tal, os espanhóis assentam no Barça e os alemães no Bayern e o Sporting não é um nem outro", etc - sabendo nós qual seria o "argumento" se a coisa fosse ao contrário e se tratasse do meio campo do Benfica!

Agrava que Fernando Santos não o percebeu, nem acredito que vá perceber. O seu perfil técnico-burocrata e a sua susceptibilidade a certos interesses e pressões que rondam a selecção (foi, suspeito, também por isto que lá foi colocado), não o vai permitir.
Vai persistir no mesmo erro, ajudado pelo facto de se poder agarrar a estatísticas que, de tão avassaladoras permitem ocultar o quão enganosas são, e esconder-se atrás das imensas costas largas de Ronaldo que, pela sua projecção mediática, será sempre o alvo de todas as críticas, mais ou menos invejosas ou ignorantes.


COSTAS DEMASIADO LARGAS


De facto, CR7 está a pagar, pela crítica, algo que não é da sua responsabilidade, da sua decisão ou sequer da sua incompetência.
Falhou um penalti? Falhou. Esteve no seu melhor? Não.
Mas tentou tudo, não obstante de estar numa equipa com desempenho desgarrado e em permanente esforço, em posições e dinâmicas onde não rende e pode ser "abafado" com relativa facilidade, decorrentes da mediocridade de um treinador sem unhas para uma equipa destas e um jogador destes.

Indigna-se muita gente que CR7 joga melhor no Real do que na selecção. Pois é. Mas convém tentar perceber porque é que o anterior Paulo Bento ou o actual Fernando Santos, nem nos seus sonhos mais molhados, alguma vez seriam treinadores de uma equipa desse nível.
A selecção e as suas sucessivas "gerações" tem pago bem caro por isso!


À FALTA DE MELHOR... VENHA A "SORTE"


Com o choradinho cego do "nacional-lampionismo" a exigir a inclusão de Renato Sanches, preferindo o orgulho de ter um dos "seus" a jogar do que ver uma equipa entrosada, oleada, mandona, consequente, sólida e eficaz;
com a pressão latente do "Mendismo", interessado mais em negócios e lucros individuais, do que na felicidade de um povo; e com a incapacidade por demais evidente do próprio treinador para se impor a isso tudo, mas também de ele próprio perceber o problema e a solução a adoptar, antes constituindo-se como mais um obstáculo de monta ao desempenho da própria equipa (como ficou patente ontem!!!), resta esperar pelo 3º jogo e rezar pelo sortilégio "avulso":

Que haja algum rasgo de excelência de algum jogador, que alguma das bolas sofridas e em esforço acabe por entrar, que a equipa, no fim, consiga superar a inconsistência que é assegurada... pelo o próprio treinador.


O FADO


Foi assim no passado e parece que vai continuar a ser agora. É o "fado" do seleccionador, acompanhado à guitarra e à viola pela FPF. Pode ser pitoresco assistir hoje a "antigas glórias" a "já" poderem contar as pressões que houve noutras campanhas para introdução de jogadores "avulso", por serem da equipa A ou da equipa B. Mas, na verdade, isso não passa de um atestado de incompetência patética aos seleccionadores e à FPF que, pelos vistos, continuam na mesma! Assim vai o nosso triste futebol.

Deixemos, por isso, a calculadora de uma vez por todas, porque a equação é bem simples:
Na quarta-feira, a selecção vai ter que superar e derrotar Fernando Santos... se quiser ganhar à Hungria e seguir em frente.
Melhorias? Uma Equipa? Vai continuar a não haver!

O Avançado da Esplanada
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19 comentários:

  1. Caro Mister,

    A solução do meio campo leonino deveria ter sido posta em marcha nos jogos de preparação quando havia tempo de criar rotinas entre os restantes elementos do 11 com este trio de meio campo.

    Agora duvido que no jogo com a Hungria joguem João Mário, William e Adrien de inicio, e ainda bem que não, a última coisa que queremos é ouvir a boca, caso o jogo não corra bem, de Portugal ter sido eliminado porque o seleccionador mexeu no meio campo.

    Moutinho é um problema, não tem ritmo nem qualidade para jogar na equipa, Vieirinha é outro, André Gomes, enfim, a jogar devagar devagarinho também eu, ainda o comparam ao Rui Costa??? Que insulto, o Rui Costa se estivesse perneta, continuava a ter muito mais qualidade que o Gomes.

    O Fernando Santos está a fazer a cama onde se vai deitar, acredito que Portugal vença a Hungria e espero que sim, mas se por ventura falhar a passagem á próxima fase, espero que o seleccionador o grupo teoricamente mais fraco e tínhamos mais que a obrigação de vencer os jogos anteriores.

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    1. E foi com uma dinâmica impar, de tal forma que aos 20 minutos podíamos estar a ganhar por 3 ou 4...

      Mas não foi mais repetida, a desculpa lolada é que a Bulgária chegou 3 ou 4 vezes à baliza de Portugal e marcou um golo numa fifia monumental do melhor central de Portugal, que se quisesse repetir não conseguia...

      Então tudo mal... mas com a Bélgica que nos primeiros 20 minutos chegou tantas vezes à baliza de Portugal como a Bulgária no jogo todo já esteve quase tudo bem...

      É estúpido é cego ou é mesmo. "incompetente santos" (ou então cumpre o guião duma agenda que lhe impõem)

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  2. Boa análise, Mister. É interessante ver as opiniões que ex-jogadores e comentadores estrangeiros têm. Das duas, uma: ou esses comentadores estrangeiros são todos do Sporting (!) ou os comentadores e ex-jogadores de cá seguem outras agendas.

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  3. Enquanto na FPF a selecção estiver nas mãos do Humberto Coelho - responsável por renovar com Paulo Bento antes do Mundial num acto de gestão bem à sua medida - nada vai mudar. Sai canastrão desatualizado entra canastrão desatualizado. Tudo à imagem do Humberto Coelho. Se Adrien, William e JM fossem do benfica jogavam de início como não são prefere-se o desentrosamento. Por mim só a ida à final poder manter FS. Fora isso é chega dele e do Humberto Coelho.

    Eu gosto do futebol de Renato Sanches mas percebe-se que André Silva faz hoje mais falta na selecção. Deveria ter vindo no lugar dele. Na verdade até mais no lugar de João Moutinho mas esse continua intocável.

    JRamos

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  4. O problema é a influência e força da adidas, da macdonald e do Mendes.

    E dos filhadaputa tachistas

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  5. Em Portugal nem os jornalistas tem coragem de olhar para o jogo contra a Austria e declarar abertamente que William foi um luxo ali no meio campo. É tudo elogios tímidos. Parece que têm medo de desagradar alguém. Lá fora Ferdinand e outros não resgatam elogios.

    Neste blog está um vídeo com a opinião de Rio Ferdinand sobre William e comparem com o que dizem em Portugal.

    http://www.sporting.filtro.pt/2016/06/20/2-videos-opinioes-estrangeiras-william-carvalho-na-seleccao/

    JRamos

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    1. Desculpem:

      *não regateiam elogios* (38º de febre dá nisto)

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    2. Que quer que lhe diga ... uma imprensa falida a depender de favores de clubes dá nisto. Ultimamente tenho visto os jogos na BBC1 e BBC2 porque já não há estômago que aguente os nossos jornaleiros.

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  6. Concordo em absoluto. Análise muito próxima desta:

    MAS AFINAL COM QUE RAIO DE TÁCTICA JOGOU PORTUGAL?
    http://sector15pt.blogspot.pt/2016/06/mas-afinal-com-que-raio-de-tactica.html

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  7. Sou um fã deste "Mister do Café". O Mister do Café é que é o verdadeiro Mister! de 0 a 100, estou 101 % de acordo. S.L. Abraço.

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  8. Completamente de acordo caro mister.seleccao de fachadazeca,cheia de amigalhices,enfim "merecemos" está selecção.
    Continue caro mister um abraço

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  9. Boas,
    Desde já, excelente trabalho, sou um leitor assíduo do Mister do Café.
    Agora a minha publicidade:
    Depois de algum tempo parado, estou a tentar que volte à vida o meu humilde espaço.
    https://omeiocampo.wordpress.com/
    Convido todos a passarem por lá e deixarem as suas opiniões.

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  10. FAz-me alguma confusao esse chavão de q, quem critica o Ronaldo é invejoso ou não percebe nada disto.
    Mas eu tenho de me ajoelhar perante alguém? Ronaldo deu tudo? em q jogo?
    eu vi-o varias vezes perder a bola em numeros de circo e ficar parado a sorrir para a bancada.
    Quanto À equipa de Portugal....q regressem antes q apanhem uma qlq Polonia ou Croacia e a vergonha seja brutal, pq enquanto acharem q o problema é o meio... nao saimos do mesmo.
    Ver quaresma e CR a cabecear para o potente cabeçeador...Naní...q dizer.
    Sem refs na area nao vamos lá.

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    1. O problema é do Ronaldo e o sol é que anda à volta da terra... como todos podem constatar. É só olhar para o céu, que está lá tudo escrito!
      O facto de Ronaldo estar sujeito a um meio campo que não joga nem municía o ataque em condições... é só pormenor!
      O facto de o Sol ser uns milhões de vezes maior do que a Terra, também é só um pormenor. Ah, ok, é mais pequeno, claro. Bem pequenino, aliás: é só olhar para o céu e perceber como isso é evidente. Dá é tanta luz que confunde...

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  11. Pedro pode-se e deve-se criticar Ronaldo,esta uma sombra daquilo que é no real.mas também se deve criticar o resto pq as opções nesta selecção são miseráveis.
    Temos um treinador a conduzir um Ferrari(selecção) sem ter mãos para isso.

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  13. Já que estamos a "clubizar" o tema da seleção, eu resumo a minha opinião relativa a prestação da seleção da seguinte forma: Jogam muito bem, rematam muito, mas não marcam golos e não ganham jogos. Equivalente aos Sportinguistas, que têm a mesma opinião que eu, que dizem; O que é que me interessa que o Sporting jogue melhor se não marca golos como aconteceu contra o Benfica em Alvalade ou contra o Guimarães? Falhar um golo como o que o Bryan Ruiz falhou contra o Benfica é incompetência ou se quiserem falta de competência e o resto é conversa de Lagarto.
    P.S. Comparar o meio campo do Sporting de 2016 com o meio campo do Porto de 2004 é brincadeira, certo? Entre outras questões, pergunto, quem é o Deco do Sporting?
    P.S.2. Este comentário é intelectualmente desonesto, pois o Scolari não mudou só o meio campo depois do primeiro Jogo contra a Grécia, como o Mister Café sabe.
    P.S.3. Mais outro ponto importante que não foi referido nesta disertação Lagartoide é que o Sporting sem o Slimani e o Teo, marcava menos de 1/3 dos golos que marcou, ou seja tornava-se numa equipa com um meio campo forte sem capaciade de concretização. à imagem do que se passou este ano com o Porto de Lopetegui que tinha posse de bola de 70% e não marcava, pois em vez do Slimani tinha um cepo como avançado.

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